Com a expansão dos videojogos às gerações mais velhas, deixando de se circunscrever à adolescência e à pré-adolescência parece existir, no fundo, um encontro de diferentes gerações à volta dos videojogos (substituindo a televisão), transformando a vida em família e revolucionando a ideia de que os videojogos apenas afastam as gerações. Neste caso, pelo contrário, podem uni-las.
Ver, por exemplo, http://www.sp.uconn.edu/~myoung/IJIS.doc.
Parece ainda existir um enorme mercado por explorar para os videojogos em gerações mais velhas, algumas das quais lidaram com os embriões dos videojogos actuais como os bons e velhos Spectrum, Philips MSX ou Atari.
Neste contexto, a Nintendo Wii apresenta-se como a primeira consola que desenvolve de facto e em massa a interacção física, orgânica com o jogador, utilizando tecnologias relativamente simples e facilmente apropriáveis por diferentes gerações dotadas de diferentes níveis de "literacia digital".
Faz-me lembrar o 'Existenz' de Cronenberg em que ele projecta no futuro esta ideia de forma bastante radical (http://pt.wikipedia.org/wiki/EXistenZ).
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário