29.7.08

Os limites do mercado

Os limites do mercado
Francisco Sarsfield Cabral, aqui:

“Os EUA estão no centro do furacão não só porque são os campeões do mercado livre mas também porque vão à frente na invenção de novos produtos financeiros. As regras e, sobretudo, as práticas nos mercados financeiros europeus têm-se mantido bem mais prudentes do que nos EUA.

Por isso, os americanos têm agora algo a aprender com os europeus no plano financeiro. E não só nessa área. Ao contrário da ideia corrente de que o Estado-providência é coisa do passado, ele irá afirmar-se mais na América, onde a sua presença é reduzida.

Decerto que o Estado-providência está em crise financeira na Europa, por causa do envelhecimento da população, agora quase toda abrangida pela segurança social, e do fraco crescimento económico. Mas não vai desaparecer - apenas se tornará menos generoso, como já acontece, incluindo em Portugal.”

28.7.08

Sabe o que vem aí?

Livro editado em Junho de 2008.

Escrito por James Canton, presidente do Institute for Global Futures

Índice:

Introdução - Casa Branca
Cap.1 - Bem vindos ao Futuro Radical
Cap.2 - Combustíveis do Futuro
Cap. 3 - À Procura da prosperidade: a economia de inovação
Cap.4 - Ajuda, precisa-se: O futuro da força laboral
Cap.5 - Sobrevivendo ao futuro: A medicina da longevidade
Cap.6 - O clima de amanhã
Cap.7 - Colisão de culturas: o futuro da globalização
Cap.8 - Segurança no futuro
Cap.9 - Ciência bizarra: o que virá a seguir?
Cap.10 - Guerra invisível: o futuro do indivíduo
Cap.11 - O dragão dançarino: o futuro da China
Cap.12 - O futuro da América e da democracia

27.7.08

Chegaram os Raios-T

Quem acredita que no Reino Unido se vive uma verdadeira histeria de segurança agora vai ter a certeza.

Foi desenvolvida uma tecnologia de visão através das roupas baseadas em terahertz, daí o nome Raios-T.

Os raios T permitem ver através de fumo, nuvens e alguns materiais sólidos como tecidos. A grande utilização que se vê para este equipamento é conseguir ver o que pessoas trazem dentro dos bolsos ou casacos. Esta tecnologia pode inclusivamente ser aplicada sob uma grande multidão em simultâneo.
Sem dúvida que será muito útil a detectar bombas ou armas, mas alcançámos um nível de histeria completamente novo.

Por outro lado, os Raios-T apresentam duas grandes vantagens face aos já conhecidos Raios-X.
Não possuem radiação o que os torna mais inofensivos para a saúde. E também não transmitem imagens sobre o corpo dos observados, respeitando assim um nível preocupante de privacidade.

24.7.08

O Anti I-phone da Bic

A Bic (empresa famosa pelos isqueiros, canetas e giletes) lançou recentemente mais um produto descartável: um telemóvel.

O telemóvel de uso instantâneo da BIC não possui funções avançadas como chamada em espera, mas vem preparado para fazer telefonemas desde o momento da sua compra. As funções são simplesmente fazer e receber chamadas e sms.
Por 49 € inclui já 10 minutos de chamadas e permite fazer carregamentos adicionais.

Por agora apenas estará à venda nas zonas metropolitanas de França, associado à Orange, em Shoppings, Quiosques e estações de comboios.

Há quem preveja grande futuro para este produto nos aeroportos, para os visitantes que estão pouco tempo em França.
A marca aconselha-o para os consumidores que procuram algo simples e barato e que gostam de gastar à medida que vão consumindo.
Mas realçam a sua vantagem como telefone de apoio. Por exemplo, quem está a vender o carro estará certamente interessado num número temporário, para não divulgar o seu número pessoal.

O alerta recai na utilização desta tecnologia por criminosos que para fugirem às escutas comprem um destes telemoveis sempre que não quiserem ser escutados.

Ficamos também à espera de ver a utilização destes telefones num próximo filme de espionagem.

16.7.08

Onde Portugal pode "parasitar"

Onde Portugal pode "parasitar"para crescer até 2020

Apenas 12 países garantirão um crescimento sustentado acima dos 3% em média por ano nos próximos 15 anos, segundo os cenários "Centros de Crescimento Global até 2020" gerados pela Deutsche Bank Research. Portugal não está mal de todo na fotografia, entrando, à tangente, no grupo "intermédio" da OCDE com uma taxa entre 2 e 3%. Mas poderá somar algumas décimas percentuais a mais se souber tirar melhor proveito das tendências em curso e das regiões de maior crescimento.

  • Estratégia de longa distância: As "locomotivas do crescimento" mundial nos emergentes da Ásia (entre 3,3 e 5,5% ao ano)
  • Estratégia de proximidade europeia: Espanha (2,8% ao ano) e França (2,3% ao ano)
  • Estratégia atlântica: América do Norte (EUA, acima de 3% ao ano; e Canadá, 2,4% ao ano) e Países-chave da América Latina de língua castelhana (México, Argentina e Chile, acima de 3% ao ano) e portuguesa (Brasil, 2,8% ao ano)
Referência de leituraGlobal Growth Centres 2020 - Formel-G for 34 economiesDeutsche Bank ResearchPedidos na web em www.dbresearch.com

TENDÊNCIAS ATÉ 2020

  • Sociedade: urbanização; imigração; mulheres na população activa; envelhecimento; sector dos cuidados de saúde
  • Sociedade do Conhecimento: serviços intensivos em crescimento; virtualização das organizações e dos processos; biotecnologia como locomotiva do novo ciclo longo de Kondratieff; nanotecnologia como área de inovação
  • Globalização: Desregulação dos mercados; afirmação das empresas e grupos transnacionais de todas as dimensões; maior influência das instituições globais; intensificação das integrações regionais
  • Desglobalização: tensões sociais diversas; terrorismo internacional; escassez de recursos energéticos, com particular destaque para o petróleo

"Let's reinvent the game"

Uma marca lança o mote para aquilo que poderá ser o desporto no futuro e cria um desafio: “vamos reinventar o jogo”. Para comemorar o 75º aniversário a Lacoste faz uma projecção para tentar entender como será o Ténis daqui a 75 anos. http://www.youtube.com/watch?v=Owq-RECoHLk , http://www.lacoste-future.com/en/#/home/

O ténis é um desporto que recentemente aceitou a utilização de um sistema de verificação para averiguar se as bolas são dentro ou fora admitindo assim corrigir os erros dos árbitros, e que, pelo desenvolvimento tecnológico das raquetes tem vindo a verificar grandes alterações na forma como é praticado.

Mais recentemente dois irmão decidiram reinventar o jogo alterando as raquetes, passam agora a ter duas empunhaduras, e reinventando a forma de servir (aproximando-se do serviço do anuncio futurista da Lacoste).
http://www.youtube.com/watch?v=BzNr90XZ05A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=6vEBX9Tw9PY&feature=related

5.7.08

200 anos de história

200 anos de história - 1785-1985.

O Times colocou em linha 200 anos de história. A partir daqui, num espantoso serviço público, podemos consultar milhões de notícias, imagens e outros elementos que acompanham a evolução da nossa história comum desde 1785. Como esta:

«The Times - September 4, 1939
This morning the British Ambassador in Berlin handed the German Government a final note stating that, unless we heard by 11 o'clock that they were prepared at once to with draw their troops from Poland, a state of war would exist between us.»

4.7.08

Um novo tipo de Banco

Banca Cívica, direitos dos clientes, inovação social, novo conceito de agências… são tudo termos que podemos encontrar numa visita ao site do banco espanhol “Caja Navarra” (http://www.cajanavarra.es/es/). Este novo conceito de banca atribui ao cliente novos papeis, por exemplo, um cliente da CAN tem um papel activo na escolha dos projectos sociais a apoiar. Há também um novo conceito de transparência, onde é apresentado ao cliente o fim dado aos ganhos que este proporcionou ao banco. As agências passam a ser locais com nome próprio “Canchas” (em espanhol, dar “cancha” é dar espaço, apoio ou visibilidade; cancha é também um sinónimo de campo: “cancha de futbol”), estes espaços permitem aceder à Internet, ler ou até tomar um café. O banco tem ainda uma relação muito próxima com os empreendedores, oferecendo consultoria e formação. Além disto, o segmento de Negócios beneficia também de vários certames organizados pela CAN de forma a promover novas relações comerciais.

Será este o tipo de banco do futuro? Para alguns é já o banco do presente!